Inteligência Artificial Generativa impulsiona a inovação e a eficiência na Indústria

Crédito de imagem: Freepik

Cerca de US$ 13 trilhões até 2030 é o potencial que a IA possui em criar um valor econômico anual, de acordo com a consultoria McKinsey. Além disso, 41% das empresas no Brasil estão adotando ativamente a tecnologia. Uma tendência crescente e não é por menos! Afinal, a Inteligência Artificial Generativa emerge como uma força transformadora, prometendo remodelar a maneira como trabalhamos e criamos, em todos os campos de trabalho. É um catalisador de criatividade, eficiência e inovação.

A partir de padrões em conjuntos de dados humanos, ela tem a capacidade de criar novos conteúdos, desde textos e vídeos até música, áudio e imagens. Isso sem falar no enorme potencial da IA generativa quanto à otimização do tempo, impulsionamento da eficiência e aumento exponencial da capacidade humana de pensar e criar.

Ela ainda está ajudando a redefinir operações empresariais, automatizar tarefas, simplificar processos de tomada de decisão e abrir novas fronteiras de inovação. Enfim, está se tornando uma grande aliada das empresas, potencializando os ganhos e aumentando a efetividade das operações.

Isso se deve especialmente a sua capacidade de analisar um grande volume de dados e processá-los, o que possibilita identificar padrões e otimizar variáveis com maior eficiência, redução de custos e menor desperdício. Tudo isso em muito menos tempo!

Mas é a possibilidade de colaboração com os seres humanos que torna tudo mais interessante, pois cria um ciclo virtuoso de progresso, onde podemos utilizar este recurso para alcançar resultados inimagináveis até então. Um potencial que já está no radar de várias indústrias-chave.

Com ela, a colaboração entre humanos e máquinas não é mais uma visão distante. Na indústria, por exemplo, já é uma realidade tangível e cada vez mais presente, melhorando a manutenção preditiva, como comentei neste artigo, embora o setor ainda tenha grandes (e básicos!) desafios a superar, como a obsolescência de equipamentos.

Nas finanças, ela já tem otimizado estratégias de negociação e detecção de fraudes. Na saúde, os diagnósticos médicos. Ela ainda pode ser utilizada no desenvolvimento de novos produtos, possibilitando realizar testes com mais agilidade e eficácia.

E o mais impressionante é que estamos apenas arranhando a superfície do que a IA generativa pode alcançar: um papel fundamental na definição da forma como criamos, trabalhamos e interagimos com a tecnologia, prometendo um futuro de oportunidades e avanços incomuns.

Sem dúvida, o futuro desta tecnologia tem possibilidades ilimitadas, o que torna possível moldar o futuro em que a inovação e a eficiência andam de mãos dadas.

Mas é claro que também existem desafios e considerações éticas a serem avaliados a fim de garantir o uso responsável desta tecnologia. Contudo, a meu ver, esse é o paradoxo de toda tecnologia: a diferença entre o bem e o mal está nas pessoas!

Escrito por Fredy Schneider, Diretor comercial na SEMAC
Publicado originalmente 
no Linkedin