Inovação e tradição, a dupla de sucesso para os processos de conformação

Imagem  ZMorph All-in-One 3D Printers na Unsplash

A fabricação aditiva, também conhecida como impressão 3D, está rapidamente se integrando à indústria de conformação, revolucionando a maneira como peças e componentes são projetados e produzidos. Diferentemente dos métodos tradicionais de conformação, que envolvem a remoção de material ou a deformação de peças, a fabricação aditiva constrói objetos camada por camada, permitindo uma precisão e complexidade sem precedentes.

Ao possibilitar designs mais complexos, reduzir custos e melhorar a sustentabilidade, essa tecnologia está se tornando essencial para empresas que desejam se manter competitivas em um mercado global cada vez mais exigente. Isso não quer dizer que ela vá substituir os processos clássicos. Afinal, máquinas e equipamentos com tecnologia de ponta, como os modelos desenvolvidos pelas líderes europeias do segmento, garante processos eficientes, precisos e seguros. Mas, com suas diversas vantagens, a fabricação aditiva pode ser incorporada aos processos de conformação, levando a indústria para um novo patamar de inovação e eficiência.

Uma das grandes vantagens é a possibilidade de uma prototipagem rápida. Criar protótipos funcionais em um curto período de tempo reduz significativamente o ciclo de desenvolvimento de novos produtos. Isso facilita a validação de designs antes de serem produzidos em massa, economizando tempo e custos.

Com a impressão 3D, ainda é possível fabricar peças com geometria complexa de maneira mais simples. Isso abre novas possibilidades para a customização em massa e a produção de componentes sob medida para aplicações específicas. A simplicidade também é um ganho na integração de funções: peças que normalmente requerem múltiplas etapas de montagem podem ser fabricadas em uma única etapa, o que resulta em produtos mais leves, eficientes e com menor necessidade de manutenção.

A inovação também permite, por exemplo, a exploração de uma gama maior de materiais, desde plásticos e resinas até metais avançados e ligas especiais. Isso possibilita a criação de componentes com propriedades mecânicas e térmicas superiores, ideais para aplicações críticas na indústria aeroespacial, automotiva, médica, entre outras.

E, claro, não podemos deixar de mencionar a sustentabilidade. Ao contrário dos métodos tradicionais de usinagem, onde o material é removido e, muitas vezes, acaba sendo desperdiçado, a fabricação aditiva utiliza apenas o material necessário para criar o componente final. Isso não só reduz o desperdício, como também minimiza os custos de matéria-prima.

São por esses motivos que a impressão 3D está se expandindo na economia moderna, com aplicações na indústria aeroespacial, automotiva, médica e energética, com soluções em toda a cadeia. A Behringer, referência internacional em serras de fita e uma das marcas que representamos no Brasil e na América Latina, por exemplo, oferece serras desenvolvidas especialmente para cortar placas de impressão 3D em diferentes tamanhos, de até 1.200 x 1.200 mm com alta precisão, garantindo cortes ideais e sem danificar os componentes impressos.

Esse é, sem dúvida, um caminho estratégico para a indústria contemporânea: integrar a fabricação aditiva aos processos de conformação, unindo o melhor de dois mundos, ou seja, a precisão da manufatura aditiva e a robustez dos métodos tradicionais.

Escrito por Fredy Schneider, Diretor comercial na SEMAC.
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